Validade ou eficácia dos procedimentos cognoscitivos. Em geral, entende-se por verdade a qualidade me virtude da qual um procedimento cognoscitivo qualquer torna-se eficaz ou obtém êxito. Essa caracterização pode ser aplicada tanto às concepções segundo as quais o conhecimento é um processo linguístico ou semiótico. Ademais, tem a vantagem de prescindir da distinção entre definição de verdade e critério de verdade. Essa distinção nem sempre é feita, nem é frequente; quando feita, representa apenas a admissão de duas definições de verdade. Por exemplo, quando se faz a distinção entre teoria da correspondência e critério de verdade, este é definido como evidência recorrendo-se ao conceito de verdade como revelação, e a teoria da verdade como conformidade a uma regra apresentada por Kant como critério formal ao lado do conceito de verdade como correspondência, torna-se então uma definição da própria verdade.
Perspectiva de que a verdade de uma proposição consiste em pertencer a um certo conjunto apropriadamente definido de outras proposições: um conjunto consistente, coerente e possivelmente ainda dotado de outras virtudes, desde que não sejam definidas em termos de verdade. Esta teoria, apesar de surpreendente à primeira vista, tem dois pontos fortes: (I) é verdade que testamos as crenças quanto à sua luz de outras crenças (entre elas crenças perspectivas); (II) não podemos sair do nosso melhor sistema de crenças, para ver como está ele se saindo em termos de sua correspondência com o mundo.
Dicionário Oxford de filosofia. Verbete Verdades necessárias/contingentes.
Uma verdade necessária é aquela que não poderia ser outra coisa. É uma verdade que é sempre verdadeira sob quaisquer circunstâncias. Uma verdade contingente é aquela que é verdadeira, mas que poderia ter sido falsa. Uma verdade necessária é a que tem de ser verdadeira; uma verdade contingente é a que acontece de ser verdadeira, ou que é verdadeira tal como as coisas são, mas que não tinha de ser verdadeira.
Ao longo da história percebemos o papel que as teorias da conspiração tiveram em certos grupos políticos, antes da ascensão do nazismo na Alemanha, os judeus foram alvos das teorias da conspiração. O filme alemão Nosferatu (1922) de modo subjetivo, através do personagem do Conde Orlok e a cena do navio com os ratos contribuiu para denegrir ainda mais a reputação dos judeus. Outra obra que contribui grandemente para a fomentação de teorias da conspiração contra o povo judeu é o texto Os Protocolos dos Sábios de Sião (1903). Deste modo, percebemos a relevância do negacionismo e a propagação das teorias da conspiração para os regimes autoritários que surgiram ao longo da história, como o fascismo e o nazismo, damos mais destaque ao último pois as propagandas e o discursos do nazismo são "fundamentados" em teorias da conspiração. Ainda sobre as teorias da conspiração, é possível relacionarmos com o conceito de pós-verdade. Em poucas palavras podemos definir pós-verdade como uma extrapolação da verdade, em outras palavras, com a verdade é relativa, não existe verdade. Entretanto, se aceitarmos tais premissas: que a verdade é relativa ou que a verdade se resume a retórica, estaremos aceitando o discurso anticientífico, consequentemente estaremos contribuindo para o obscurantismo da ciência. Deste modo, ao invés do futuro da humanidade ser próspera, o futuro da humanidade estaria fadada a regressão. Ou seja, a pós-política e a pós-verdade são instrumentos subjetivos que contribui para a consolidação de uma sociedade do controle. Uma sociedade que se voluntariou para ser um detento, isto é, a sociedade contemporânea vive em uma prisão ao ar livre. Para concluir cabe fazer a seguinte questão: com todo o avanço científico/tecnológico estaria a humanidade condenado a catástrofe como foi retratado no final do filme Planeta dos Macacos (1968) ou a um futuro distópico como retratado no livro de George Orwell 1984?
Nenhum comentário:
Postar um comentário